sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

E o que aconteceu à viúva?


No conto "A Viúva e o Papagaio", de Virginia Woolf, obra lida pelos alunos de 5.º Ano neste período, a Senhora Gage recebe uma enorme fortuna. Mas... o que terá feito com tanto dinheiro?

Esta foi a questão colocada aos alunos. Eis alguns textos.  






A senhora Gage e o marido

A senhora Gage foi viajar para Cabo Verde e ficou lá algum tempo.
Encontrou um amigo cabo-verdiano que se chamava Luís.
Quando ela voltou para a sua terra, o Luís ligou a dizer que estava na terra dela e se ela queria ir beber um café.
Ela foi ao café e, quando chegou, estavam vários cartazes a dizer se ela queria namorar com ele.
− Sim, claro que quero namorar e casar contigo.
−  Ainda bem! Também queria e agora vim trabalhar para aqui.
−  Queres ir para a minha casa?
− Sim.
Passado algum tempo, já tinham o casamento marcado. Foi muito bonito e elegante e gastaram muito dinheiro.
Também construíram uma casa nova e moderna para viverem os dois.
E assim ficaram muito felizes e contentes. Casados.

Beatriz Oliveira, 5.º D


A Viúva afortunada

Quando a Viúva encontrou as moedas de ouro pensou:
- O que é que vou fazer com as moedas?
Decidiu que ia investir um pouco na casa e comprar um gatinho, pois ela adorava animais e ainda lhe sobrava dinheiro.
- Não sei o que hei de fazer… Já comprei algumas coisas, mas não sei se devo poupar ou comprar mais alguma! - pensou a viúva.
Depois de muito pensar, decidiu que ia poupar e aproveitar o que restava, pois já tinha pouco dinheiro. Mas uma desgraça aconteceu. Esqueceu-se que tinha de pagar ao filho do reverendo Samuel Tallboys e não tinha dinheiro para pagar a dívida.
- Não tenho opção: tenho que vender o gatinho para pagar a dívida.
Depois de muitas despedidas, vendeu o gato e conseguiu pagar a dívida. 

Afonso Grade, 5.ºD



A VIÚVA E O SEU DINHEIRO

Certo dia, a Senhora Gage havia encontrado o seu dinheiro. Queria gastá-lo, mas no quê? A Viúva comprou: uma casa, sapatos, roupa e comprou até outro papagaio, apesar de já ter o James.
Um dia, a Senhora Gage disse:
− Vou viajar, vou a Londres. Gostarei de ver os meus familiares!                Ela chegou a ir a Londres, mas quando lá chegou avisaram-na que todos os seus familiares já tinham morrido. A Viúva ficou super desapontada. Afinal, gastou o dinheiro para nada, quase ficou pobre sem motivo. A Viúva pensou que poderia ir passear, mas estava tudo fechado, pois era feriado.
Ela logo resmungou:
−  Está a correr tudo mal!!!
Contudo, encontrou o seu verdadeiro amor. Foram-se conhecendo e viveram felizes para sempre.

Joana Candeias, 5.ºD




A Senhora Gage e a sua riqueza

A Senhora Gage, sem saber o que fazer, suspirava para o papagaio:
 O que é que vou fazer com tanto dinheiro, James?
E o papagaio respondia:
 Não está ninguém em casa! Não está ninguém em casa!
De repente, alguém bate à porta e a Senhora Gage vai abrir, mas sem ter ideia de quem era. Quando abre a porta, viu uma criança magra, mal vestida e com um olhar triste. A Senhora Gage, preocupada, pergunta:
 O que se passa, meu querido?
E o pobre menino respondeu:
 Eu e os meus cinco irmãos vivemos aqui nas ruas e vínhamos perguntar se...
A Senhora Gage faz com que a situação ganhe suspense e, de repente, grita:
 Que venham os papéis da adoção!
E assim adotou os meninos, a sua maior riqueza, e viveram muitas aventuras!

Matilde Domingos, 5.ºE




Uma enorme fortuna

Após ter encontrado a enorme fortuna do seu falecido irmão, a senhora Gage não sabia o que fazer com tanto dinheiro e então telefonou do telefone público para uma amiga e disse:
− Olha, imagina que tinhas 3 mil libras esterlinas. O que fazias com ele?
− Eu, se fosse a ti, comprava uma mansão e um carro.
− Obrigada. E adeus!
Estava quase a fazer o que a sua amiga lhe tinha aconselhado, mas depois pensou que podia comprar uma casinha não muito grande, para ela e para os seus animais. E o resto guardava para não gastar tudo de uma vez.
Dito e feito: comprou uma casinha e ainda comprou brinquedos e comida para os seus animais.

E foi assim que a senhora Gage gastou a fortuna.

Ângela Chainho, 5.ºE


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Estendal dos Direitos

Ainda no âmbito da comemoração do 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a turma 5.ºC trabalhou este tema nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento e fez o "Estendal dos Direitos" que estão afixados na Biblioteca da EB N.º1 para toda a comunidade escolar poder ver.
Vejam aqui algumas fotos.







segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Maratona de Cartas na Biblioteca da EB N.º1

Uma vez mais, a Biblioteca Escolar aderiu à iniciativa Maratona de Cartas, da Amnistia Internacional.
Este ano, a atividade foi dinamizada em colaboração com a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. No âmbito do tema dos Direitos Humanos e a propósito da celebração do 70.º aniversário da assinatura da Declaração Universal do Direitos Humanos, os alunos desde o 2.º Ciclo até ao Secundário puderam não só conhecer e refletir sobre os Direitos Humanos, mas também conhecer casos concretos de pessoas que, por defenderem pacificamente esses mesmos direitos, viram a sua liberdade e integridade física e psicológica ameaçadas. Puderam ainda fazer um gesto simples, mas com um profundo significado, em defesa dos direitos humanos - assinar as cartas.

Quem quiser juntar-se a esta Maratona, pode fazê-lo na Biblioteca da EB N.º1 ou, em alternativa, assinando as petições online na página da Amnistia Internacional, disponíveis aqui -->

Um obrigado muito especial aos professores que colaboraram e se juntaram à Biblioteca nesta iniciativa.







70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Neste dia em que se assinalam os 70 anos da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aqui fica a inesquecível música de John Lennon, Imagine, num vídeo gravado por diversos artistas numa iniciativa da UNICEF.


Declaração Universal dos Direitos Humanos
Versão abreviada



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Rato do campo e Rato da cidade


Os alunos dos quintos anos foram desafiados, num teste, a juntar o rato do campo e o rato da cidade seis meses mais tarde, dando assim continuação à conhecida fábula de Esopo.
Eis dois relatos desses reencontros.



O reencontro dos dois amigos

Um dia, quando o rato da cidade estava a passear, lembrou-se do seu amigo rato do campo e decidiu ligar-lhe. Disse assim:
Amigo, precisamos de falar em tua casa.
Está bem respondeu o rato.
Foi ter com o seu amigo e começaram então a falar:
Então, rato do campo, como é que vai isso?
Vai bem. Visitei muitos países. Visitei Paris e fui lá ao cimo da Torre Eiffel, era mais bonito do que eu podia imaginar! – respondeu o rato do campo.
Fantástico! Eu também tenho uma história. Fui até Inglaterra e visitei o museu e o Big Ben. Foi muito divertido – disse o outro rato.
Boa! Olha, desculpa por ter gritado contigo. Podemos voltar a ser amigos? – perguntou o rato do campo, com ar ansioso.
O rato da cidade aceitou e assim voltaram a ser amigos! 



Afonso Grade, 5.ºD





«O reencontro»

     Passados seis meses, o rato do campo, que tinha feito a sua vida calma, voltou a encontrar-se com o rato da cidade. O rato da cidade, pelo contrário, tinha andado em todo o lado. Desde restaurantes pequenos aos mais caros da cidade.
    Desta vez, eles encontraram-se ao pé de um beco cheio de caixotes do lixo. O rato da cidade mostrou como se podia comer o lixo.
     Mas aconteceu o inesperado. De dentro de um caixote do lixo saíram vários gatos. O rato do campo, que estava muito atento, fugiu logo, enquanto o outro rato, que se deliciava com aqueles manjares, foi arranhado por um gato. Quando se alertou, desatou a fugir, mas ficou com um ferimento. O rato do campo disse:
     -Vês? Se não estiveres atento podem acontecer-te muitas coisas más.
    Por fim, foram para as respetivas casas.


André Assunção, 5.ºE


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Livro "Histórias da Ajudaris 18"

Já está disponível, na Biblioteca Escolar, a edição deste ano das "Histórias da Ajudaris". O livro inclui três histórias de turmas do nosso Agrupamento. O livro custa apenas €5 e a venda reverte totalmente a favor de iniciativas de solidariedade social da Associação Ajudaris.

Livro "Histórias da Ajudaris 18"

terça-feira, 13 de novembro de 2018

The Hat and Broom Contest - vencedores

Os professores de Inglês de 2.º Ciclo dinamizaram, na EB N.º1, um concurso de chapéus e vassouras a propósito do Halloween. As vassouras e chapéus a concurso estiveram em exposição na Biblioteca Escolar onde decorreu uma votação. Eis os vencedores.

Autores: Afonso Baltazar, Cristiana Moreno,
Filipa Santos, Laura Potter (6ºD)

Autores: Laura Machado, Maria Cunha, Rita Raposo (5ºA)
Parabéns a todos os participantes!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O Caderno do Desassossego


Se eu pudesse…

Se eu pudesse dizer tudo o que penso, se eu pudesse fazer o que me vai na alma e na ideia, se eu pudesse fazer isto ou aquilo, não sei o que aconteceria, mas sei que a verdade é que eu posso, porque todos nós podemos, apenas não o devemos fazer. Se eu pudesse tornar o possível em impossível, se pudéssemos fazer tudo, talvez o mundo não tivesse a mesma piada (…).

Beatriz V., 10ºE

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Obrigada!

A todos os que participaram no nosso desafio Eu ❤ Biblioteca Escolar e deixaram tantas palavras bonitas e encorajadoras, o nosso agradecimento. E porque acreditamos que a Biblioteca Escolar deve mesmo ocupar um lugar central na escola, aqui fica uma carta enviada a todas as Bibliotecas Escolares na qual se explica o porquê.



                             
                   Dia das Bibliotecas Escolares

O Plano Nacional de Leitura 2027 felicita as Bibliotecas Escolares portuguesas pelo seu trabalho diário de formação de leitores.

A biblioteca escolar destaca-se pela sua centralidade física e simbólica, constitui-se como um espaço físico e digital aberto, onde todos são bem-vindos, incrementando a ideia de uma cultura de leitura e escrita nas escolas.
Aprender a ler e ler para aprender são processos fundadores indissociáveis da ideia de educação. É necessário que na escola se leia de todas as maneiras, de forma autónoma e orientada, individualmente, a par e em grupo, em voz alta e silenciosamente, de forma extensiva e intensiva, sempre e em todo o lado, para aprender a manejar a informação de forma ética e crítica, estruturar o conhecimento, melhorar a aprendizagem e aumentar o sucesso educativo.
Com o objetivo de dar resposta a esta necessidade, o Plano Nacional de Leitura e as bibliotecas escolares juntam esforços para, colaborativamente, promoverem:
- a inclusão de períodos diários para a prática individual da leitura pelos alunos, com a iniciativa "10 minutos a ler";
- a gestão e o empréstimo às turmas de caixas com conjuntos de livros iguais para serem lidos sob a orientação do professor;
- a celebração de contratos de leitura autónoma com os alunos, tendo em conta as recomendações e as sugestões do Plano Nacional de Leitura 2027;
- o empréstimo e a circulação de livros entre a escola e a casa dos alunos para a leitura em familia;
- concursos, projetos, iniciativas várias que contribuem para fazer leitores.
1. É essencial que existam espaços, tempos e oportunidades nas escolas para estimular o prazer de ler. A aquisição de hábitos de leitura e do prazer de ler exige uma prática regular da leitura, o envolvimento emocional e a motivação pessoal dos leitores através de um exercício livre e voluntário. O acesso facilitado a um espaço de liberdade, de leitura independente, de iniciativas diversificadas de caráter informal concorre para estimular o prazer de ler e formar leitores para a vida. Sendo também um espaço para brincar e aprender de forma recreativa, a biblioteca escolar desenvolve, através dessa diversão em grupo, as capacidades intelectuais, linguísticas e socioafetivas dos alunos.
2. Hoje não basta saber ler. É necessário ler muito bem, independentemente do que lemos, das razões por que lemos, das linguagens, dos textos, dos meios, dos suportes e dos lugares físicos ou virtuais em que nos encontramos, e para isso é exigida uma competência muito sólida em leitura e escrita. Esta exigência de aquisição de uma nova competência leitora e de novas literacias implica repensar os ambientes e os modos de aprendizagem atuais. As bibliotecas escolares têm, neste contexto, um papel catalisador.
3. A biblioteca escolar é um espaço de leitura funcional e informativa, autónoma, onde se descobre e se sustenta o gosto pelo saber, onde é possível ler, investigar e usar de forma livre e com segurança todo o tipo de recursos, impressos e digitais, independentemente do seu formato e da forma de acesso, presencial ou online.
4. Como não só de literacia verbal se faz hoje a leitura, é também possível na biblioteca desenvolver muitas outras formas multissensoriais que se combinam cada vez mais com a palavra escrita e oral, dando lugar a uma nova multialfabetização ou transalfabetização que também a biblioteca deve acolher.
5. A escrita hoje, induzida por novos ambientes digitais e dispositivos móveis, faz-se maioritariamente em ecrãs, associando-se cada vez mais à oralidade e a outras linguagens e formas gráficas e visuais de comunicar, através do Facebook, do Youtube, do Instagram e de outras redes sociais. Por exemplo, como estratégia de motivação e pretexto para o exercício criativo da leitura e da escrita, pode recorrer-se às práticas correntes de escrita dos jovens em plataformas de Fanfic, grupos de leitura e escrita no GoodReads e Wattpad, produção de booktrailers, aplicações de storytelling, etc.
6. Hoje em dia, não só consumimos mas também produzimos informação. As bibliotecas são um espaço de produção e comunicação da imagem e da palavra, onde é possível aprender a trabalhar com tecnologias, plataformas e ferramentas digitais para a criação, a representação e a partilha da informação e do saber, independentemente da sua natureza, suporte ou formato.
7. A leitura é uma atividade social e as bibliotecas, um espaço público comunitário de encontro, empatia e inclusão, onde é possível socializarmo-nos e abrirmo-nos a outros olhares, realidades e modos de viver, ler e sentir.
8. As bibliotecas escolares são, igualmente, um espaço performativo de fruição estética e expressão cultural, onde se pode participar em atividades festivas, eventos artísticos e experiências vivas de leitura explorando a dimensão ostensiva, cénica e pragmática da leitura e dos textos

Aos professores bibliotecários, aos coordenadores interconcelhios, aos docentes e a todos aqueles que, todos os dias, constroem leitores nas e com as bibliotecas escolares, uma saudação especial no Dia das Bibliotecas Escolares.









    

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Desafio "Eu ♥ biblioteca escolar"

Para assinalar o Dia da Biblioteca Escolar, que em Portugal se comemora a 22 de outubro, lançamos o Desafio "Eu ❤ biblioteca escolar".
Vai a
http://padlet.com/biblioteca_santoandre/mibe2018

e diz porque gostas e qual a tua relação com a Biblioteca Escolar.
Os contributos mais originais terão um prémio! 😏
Participa!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Mês Internacional da Biblioteca Escolar 2018


Outubro é o mês da Biblioteca Escolar!
Em Portugal, a data escolhida para celebrar as Bibliotecas Escolares e a sua importância na vida das escolas foi o dia 22 de outubro. Para preparar esse evento, iremos lançar um desafio a alunos, professores e todos quantos quiserem participar. Fica atento e participa!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

20 anos do "nosso" nobel

José Saramago no momento em que recebeu o Prémio Nobel
(fonte: Fundação José Saramago - www.josesaramago.org)

Foi no dia 8 de outubro de 1998 que a Academia Sueca anunciou a atribuição do Prémio Nobel da Literatura desse ano a José Saramago. Assinalamos aqui a passagem dos 20 anos sobre esse marco notável para a literatura e cultura portuguesas.
Ler notícia no sítio da Fundação Saramago aqui -->

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Carta aos leitores - uma mensagem do PNL


Aos leitores
            Ler é um prazer. Mas só para alguns. Para quem cresceu entre livros, por exemplo, e conquistou, a cada página lida, o gosto pela leitura. Ao mesmo tempo, descobriu que cada livro guarda dentro outros mundos, outras pessoas, outros lugares, outros tempos, outras memórias, outras formas de ser, de estar, de sentir, de comunicar, de rir... E essa descoberta, intimamente ligada à preservação da capacidade de espanto que caracteriza a infância, terá sempre alimentado a vontade de continuar a ler. Por prazer, não por obrigação.
            Não é muito diferente do que acontece com outras atividades que preenchem o nosso quotidiano, como comer ou fazer exercício físico. Comer pode ser um prazer, para quem desde cedo aprendeu a distinguir o sabor dos alimentos; fazer exercício físico também pode ser um prazer, para quem cresceu a fazer cambalhotas e pinos, a jogar à bola e a correr atrás dos amigos. É certo que todas estas atividades, sendo à partida naturais, implicam depois uma decisão e uma prática. No caso da leitura, essa decisão e essa prática dependem, muitas vezes, de quem nos rodeia: das famílias, dos amigos, dos professores... Se quem nos rodeia tiver a capacidade de nos contaminar com boas leituras, leituras que alimentem a nossa curiosidade e estimulem a nossa imaginação, de certeza que cresceremos leitores.
            É também esse o momento em que se torna fundamental o papel do Plano Nacional de Leitura, fornecendo coordenadas para que a leitura se torne um prazer, isto é, sugerindo livros capazes de entusiasmar não apenas os que já são leitores, como aqueles que ainda não são. Funciona como um mapa, útil em qualquer viagem, sobretudo em viagens por territórios desconhecidos, e pode ser usado para orientar leitores de todas as gerações. Assim como para dar pistas para que as famílias e os professores saibam o que partilhar com os leitores mais novos, e até entre si.
            Essa troca — de professores com alunos, de famílias com professores, de pais com filhos — é essencial para formar leitores e para, no meio das dezenas de livros que são diariamente publicados em Portugal, distinguir os melhores. Só deste modo será possível criar uma rede em que os livros, escolhidos por especialistas, possam circular pelas mãos dos leitores, os que já o são e os que se tornarão. A leitura implica essa prática. E essa conquista.
Setembro 2018  |  Plano Nacional de Leitura 2027


Ler no Portal do PNL, disponível aqui 

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Hoje é o Dia Europeu das Línguas

Sabias que...
  • Existem entre 6000 e 7000 línguas no mundo, entre as quais 225 são línguas indígenas da Europa?
  • A maioria das línguas mundiais são faladas na Ásia e em África?
  • Pelo menos metade da população mundial é bilingue ou plurilingue, isto é, falam ou compreendem duas ou mais línguas?
  • O bilinguismo torna a aprendizagem de outras línguas mais fácil e potencia o processo mental?
Celebra-se hoje, dia 26 de setembro, o Dia Europeu das Línguas, uma iniciativa do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, com o objetivo de celebrar e preservar a diversidade linguística como uma riqueza do património comum da Europa.



Regressos


Os regressos são importantes


É importante regressar
Regressar à rotina
Regressar ao trabalho
Regressar às aulas.
É importante regressar
Regressar à nossa praia
Regressar a nossa casa
Regressar aos que são nossos.
Os regressos são importantes
Sejam tristes ou felizes
É importante regressar
Regressar ao que nos faz bem
Regressar onde somos felizes
Regressar para quem temos saudades
Não há regressos menos importantes
E é sempre bom regressar.


Íris Vicente,10ºE, 19/09/2018

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Obras recomendadas pelo PNL 2027


O Plano Nacional de Leitura 2027 recomenda semestralmente um conjunto de livros organizados por idade, tema, nível de leitura, formato e língua. As obras recomendadas são apreciadas por uma equipa de especialistas independentes, de reconhecido mérito e qualificação nas diferentes áreas do saber.
Encontra-se já disponível, em formato PDF, a lista das obras recomendadas pelo PNL 2027 em 2018 - 1.º semestre. A lista pode ser consultada aqui -->


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

15 filmes sobre a inteligência emocional que deveríamos ver com os nossos alunos

Neste início de ano letivo, deixamos aqui uma sugestão que poderá ser útil para professores (e não só).



1. Robots: entender as necessidades dos outros através da empatia é o primeiro passo para conseguir ajudá-los.

2. Boog & Elliot: Aventura na Floresta: confiar nos outros dá-nos segurança e ajuda-nos a superar as dificuldades. Quando trabalhamos unidos por um mesmo objectivo conseguimos resultados surpreendentes.

3. Pacha e o Imperador: para superar um medo temos de confiar nas pessoas que nos oferecem a sua ajuda. E nós também podemos ajudar os outros a superar os seus receios.

4. Chicken Little: na nossa vida há muitos motivos para o entusiasmo e a ilusão. Enfrentar a vida com otimismo ajuda a superar as dificuldades e a espalhar alegria ao nosso redor.

5. Mrs. Doubtfire - Papá para Sempre: quando fazemos algo errado, sentimo-nos culpados. O perdão ajuda a superar a culpabilidade e dá-nos a alegria de poder começar de novo.

6. À Procura de Nemo: gostar dos outros, façam o que fizerem, é sentir um amor incondicional. O amor incondicional preocupa-se com o bem-estar do outro sem esperar nada em troca.

7. Pocahontas: mesmo nas situações mais complicadas é possível encontrar satisfação e esperança. Às vezes, é preciso tomar decisões difíceis que, a longo prazo, nos irão trazer felicidade.

8. Up - Altamente!: há pessoas que admiramos e imitamos. Há muitas coisas que sabemos porque alguém que admiramos nos ensinou.

9. Chovem almôndegas: quando os outros nos acolhem e nos aceitam tal como somos, crescemos em autoestima e ganhamos segurança para realizar os nossos sonhos.

10. Divertida-mente (Inside Out): as 5 emoções básicas (alegria, tristeza, raiva, medo e repulsa) governam o cérebro de Riley.

11. Wall-E: um robô ajuda-nos a aprofundar a comunicação não verbal através de expressões e de gestos que utiliza para comunicar.

12. Kenai e Koda: perdoar-se e reconciliar-se é tão importante. Este filme ajuda-nos a compreender a sua importância.

13. Ratatouille: é o filme ideal para mostrar aos nossos alunos que “qualquer um pode cozinhar”, que qualquer um pode criar se se propuser a isso. Podemos trabalhar com os nossos alunos o valor de acreditar em si mesmo.

14Como treinares o teu dragão: um filme que nos dá a oportunidade de trabalhar a diversidade e de reflectir sobre as consequências dos nossos atos. Ao longo de toda a história o valor da amizade está muito presente, assim como a capacidade de aprender a confiar nos outros.

15Os Croods: este filme centra-se no valor da família e na possibilidade de fazer as coisas de um modo diferente, de atrever-se a mudar e de ultrapassar os nossos medos.


terça-feira, 5 de junho de 2018

Projeto de Leitura e Escrita

Chegou ontem ao fim o Projeto de Leitura e Escrita, dinamizado pela mediadora de leitura Paula Cusati, na EB N.º1.
Este projeto, uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura (PNL), decorreu entre fevereiro e junho deste ano na Biblioteca da EB N.º1, envolvendo os alunos de uma turma de 6.º Ano. Ao longo das seis sessões realizadas, os alunos leram excertos de 6 obras propostas pela nossa dinamizadora, discutiram esses textos e produziram os seus próprios textos, a partir dos temas propostos.
O balanço deste projeto piloto é extremamente positivo, tendo proporcionado aos alunos a leitura não só das obras escolhidas, mas também de outras com temáticas semelhantes, além de estes terem tido a oportunidade de desenvolver as competências de escrita.
Queremos agradecer à Paula pela partilha dos seus conhecimentos, pela sua disponibilidade e ainda pela maneira como nos guiou por tantas leituras ao longo destes meses. Gostaríamos também de agradecer ao PNL por ter possibilitado esta experiência, esperando que, em breve, ela se possa alargar a outros alunos, outras turmas e outras escolas.











sábado, 2 de junho de 2018

Torneio Medieval na EB Nº1

No âmbito das comemorações do Dia do Agrupamento, as docentes de HGP, em colaboração com o grupo de Ed. Física, organizou um Torneio Medieval adaptado para os alunos do 2.º Ciclo do Agrupamento.
Todas as turmas do 2º Ciclo participaram neste jogo, o qual consistia numa adaptação dos famosos torneios medievais. Além disso, todos os alunos de cada turma podiam participar, incentivando assim o espírito de equipa e o fair play entre todos os elementos de cada turma/equipa.
Foi uma manhã muito interessante e animada, com todos os alunos a participa entusiasticamente no torneio, tendo as turmas 5.ºD e 6.ºD obtido o 1.º lugar no respetivo ano de escolaridade. Parabéns a todos pela sua participação e parabéns também aos professores por esta iniciativa.









sexta-feira, 1 de junho de 2018

O caderno do desassossego

Texto dedicado a uma mulher, a uma mãe, pela mão da sua filha.

À Mulher-Teresa


Sou uma jovem completa, educada, respeitada, que sabe amar para dar e receber. 
Quem me ensinou a ser assim ainda há dias dizia: “Tenho muito orgulho na pessoa em que te tornaste”, e claro que esse alguém só podia ser a minha Mãe.
Sempre me ofereceu a lucidez, que hoje ainda mantenho, de que raramente podia ter alguns ténis de marca, porque há coisas bem mais importantes em que temos de despender o nosso dinheiro.  Apesar de nunca ter tido acesso a grandes luxos, ela sempre me ensinou que, com muito trabalho árduo e, acima de tudo, humildade, posso ser quem eu quiser ser na vida. Tenho diante de mim uma mulher paciente, lutadora, muito inteligente e principalmente autónoma - isto é uma Mulher. Ambiciono ser como ela, posso não ter tudo, mas tenho uma família conhecida pela união, carinho e imperfeição. Todos somos imperfeitos, mas as nossas mães não nos ensinaram a ser perfeitos e ainda bem, pois temos de lutar, fazer frente às adversidades e ter uma grande capacidade de resiliência para ser alguém na vida.                                       Como neta mais velha (...), tenho de admitir que a minha mãe é (...) completa, e o amor com que olha, cuida e luta por nós, é inigualável. Ser mulher como Teresa é saber amar, cuidar sem nunca deixar que nos esqueçam. É amiga e colega, ao mesmo tempo, nunca vi alguém com um sorriso tão especial na minha vida, por vezes, tem de "acordar" aqueles que estão ao seu redor,  dando a entender que a vida não é só “trabalho-casa”, mas dela também devem fazer parte momentos inesquecíveis.               A Teresa é a Mulher, aquela que ama, aquela que sofre como só nós duas sabemos e que, no fim do dia, diz que está tudo bem e  que somos sempre fortes, principalmente ela.                                                    
Foi uma carta à Teresa, A Mulher.

 Catarina Pereira, 12ºE