sexta-feira, 1 de junho de 2018

O caderno do desassossego

Texto dedicado a uma mulher, a uma mãe, pela mão da sua filha.

À Mulher-Teresa


Sou uma jovem completa, educada, respeitada, que sabe amar para dar e receber. 
Quem me ensinou a ser assim ainda há dias dizia: “Tenho muito orgulho na pessoa em que te tornaste”, e claro que esse alguém só podia ser a minha Mãe.
Sempre me ofereceu a lucidez, que hoje ainda mantenho, de que raramente podia ter alguns ténis de marca, porque há coisas bem mais importantes em que temos de despender o nosso dinheiro.  Apesar de nunca ter tido acesso a grandes luxos, ela sempre me ensinou que, com muito trabalho árduo e, acima de tudo, humildade, posso ser quem eu quiser ser na vida. Tenho diante de mim uma mulher paciente, lutadora, muito inteligente e principalmente autónoma - isto é uma Mulher. Ambiciono ser como ela, posso não ter tudo, mas tenho uma família conhecida pela união, carinho e imperfeição. Todos somos imperfeitos, mas as nossas mães não nos ensinaram a ser perfeitos e ainda bem, pois temos de lutar, fazer frente às adversidades e ter uma grande capacidade de resiliência para ser alguém na vida.                                       Como neta mais velha (...), tenho de admitir que a minha mãe é (...) completa, e o amor com que olha, cuida e luta por nós, é inigualável. Ser mulher como Teresa é saber amar, cuidar sem nunca deixar que nos esqueçam. É amiga e colega, ao mesmo tempo, nunca vi alguém com um sorriso tão especial na minha vida, por vezes, tem de "acordar" aqueles que estão ao seu redor,  dando a entender que a vida não é só “trabalho-casa”, mas dela também devem fazer parte momentos inesquecíveis.               A Teresa é a Mulher, aquela que ama, aquela que sofre como só nós duas sabemos e que, no fim do dia, diz que está tudo bem e  que somos sempre fortes, principalmente ela.                                                    
Foi uma carta à Teresa, A Mulher.

 Catarina Pereira, 12ºE

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