quarta-feira, 2 de julho de 2014

Sophia de Mello Breyner no Panteão Nacional

Fotografia de Eduardo Gageiro, Lisboa 1964

Os restos mortais da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen são hoje, dia em que se completam 10 anos sobre a sua morte, trasladados para o Panteão Nacional.

Falecida aos 84 anos, Sophia de Mello Breyner Andresen foi autora de vários livros de poesia, entre os quais "O Nome das Coisas" e "Coral", de obras de ensaio, designadamente "O Nu na Antiguidade Clássica", contos, como "Histórias da Terra e do Mar", e também teatro, "O Colar", tendo traduzido vários autores, como Dante e William Shakespeare. Mas para muitos de nós é talvez a ficção infantil, com obras como "A Fada Oriana", "A Menina do Mar" e "Noite de Natal", que nos proporcionou o primeiro e marcante contacto com a obra desta mulher extraordinária.

Sophia foi também uma forte opositora ao regime fascista e a sua poesia refletia essa atitude política e cívica que pautava a vida de Sophia de Mello Breyner. Como se lê no projeto de resolução da Assembleia da República que aprovou, no passado dia 20 de fevereiro, a concessão de honras de Panteão Nacional à escritora, esta é uma forma de homenagear "a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne", e de evocar o seu exemplo de "fidelidade aos valores da liberdade e da justiça".

Para ler mais sobre este acontecimento clicar aqui.

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