Sabias que? - O Calendário Gregoriano

A Google assinala hoje os 434 anos do Calendário Gregoriano

Trinta dias tem novembro,
abril, junho e setembro;
de vinte e oito só há um,
e os demais têm trinta e um.
                                                         (Popular)


Alguma vez ouviste esta cantilena? Mas sabias que nem sempre foi assim?



No tempo dos Romanos, havia uma grande confusão com a contagem do tempo. O ano tinha 304 dias, depois passou a ter 354 e depois 355 dias (estes Romanos são doidos, como diria Obélix). Foi Júlio César, ao chegar ao poder, que, com a ajuda de um astrónomo grego, estabeleceu um calendário semelhante ao que temos atualmente. O Calendário Juliano vigorou desde 46 a.C. até ao séc. XVI.



O nosso calendário - o Calendário Gregoriano - só foi adotado em 1582. Foi o Papa Gregório XIII que, depois de se descobrir um erro no Calendário Juliano - um erro anual de 11 minutos e 14 segundos, o que significava um atraso de dez dias em relação às estações do ano - nomeou uma comissão para resolver o problema.

Assim, em 1582, o Papa Gregório XIII decretou que o dia seguinte a 4 de outubro fosse o dia... 15 de outubro!! Ao eliminar esses dias do calendário foi possível voltar a alinhar o calendário com as estações do ano. Além disso, para evitar que o desfasamento voltasse a acontecer, a comissão propôs eliminar 3 dias bissextos em cada 400 anos!


Portugal, Espanha e Itália foram os únicos países que aceitaram imediatamente a reforma do calendário. Mas muitos países recusaram este calendário durante muito tempo. A Grécia, por exemplo, só o adotou em 1923 e a Turquia em 1926. Hoje em dia, o Calendário Gregoriano é considerado o calendário universal, embora haja povos que têm outros calendários por motivos culturais ou religiosos. Conheces algum?