Foi este o desafio lançado pela professora de Português aos seus alunos durante uma avaliação da Produção Escrita.
Ao longo de todo o teste, há referências a ilhas e a Robinson Crusoé,
um herói de uma das mais famosas narrativas de aventura. Ao longo deste ano,
conheceste outro herói: Ulisses.
Imagina, agora, que eles se encontram numa ilha desconhecida…
Num texto bem
organizado, relata este encontro entre os dois heróis.
Aqui ficam alguns dos textos produzidos pelos alunos.
Os náufragos
Robinson Crusoé era um homem que tinha sido vítima de um naufrágio e então
já estava há cento e dez dias numa ilha pequena onde tinha naufragado.
Até
que, num dia de muita tempestade, Robinson avista um barco a aproximar-se dele,
mas arrastado por uma corrente muito forte. Esse barco acabou por se desmanchar
todo quando chegou a terra e, lá de dentro vindo a nado, vai Ulisses e os
poucos dos seus companheiros que sobreviveram.
Robinson Crusoé pergunta:
− O
que estão aqui a fazer?
Ulisses responde:
− Viemos
tentar salvar-te, mas acabámos por naufragar como tu.
Robinson diz:
−
Então, agora estamos juntos.
Diogo Cavaco, 6.ºA
A ilha perigosa
Ulisses, depois
de uma grande tempestade, desembarcou numa ilha que lhe parecia estranhamente
familiar. Chegando à praia, deparou-se com um corpo debruçado na areia. Ulisses
reconheceu que era marinheiro. Então, perguntou:
− Estás morto? Se
calhar estás a falar com um homem morto.
− Não, não estou
morto. Estou só a descansar um pouco… chamo-me Robinson.
Então, de
súbito, Ulisses olha para os lados e exclama com cara de morto.
− Bem me parecia
familiar esta ilha. Esta ilha é perigosa!
Robinson começa
a cortar árvores. Mas Ulisses fica a olhar para o mar, como se estivesse à
espera de algum barco. Robinson a trabalhar sozinho acaba por construir um
abrigo para dois. Ulisses exclama:
− Parece um
cavalo de pau!
− Ah, ah! Pois
parece.
E lá ficaram a rir durante dias e meses. Até que chegou um navio para os salvar. Fugindo dos canibais, Robinson e Ulisses saíram da ilha.
Gabriel Delgado, 6.ºA
Um reencontro
Numa
viagem, Ulisses encontrou uma ilha desconhecida. Ele não pensou duas vezes e lá
atracou, começando logo a explorar.
Enquanto
Ulisses explorava, Robinson ensinava Sexta-Feira.
Mais
tarde, Ulisses encontrou-os ao pé de uma gruta. Ulisses agarrou na sua espada e
perguntou:
−
Quem são vocês? – com um ar ameaçador.
−
Eu sou Robinson Crusoé! – respondeu protegendo Sexta-Feira que logo depois
também disse o seu nome.
−
Eu agora, quem és tu? – perguntou a Ulisses.
−
Eu sou Ulisses, rei de Ítaca.
Continuaram a falar até anoitecer. No dia
seguinte, quando Ulisses se estava a ir embora, o seu navio tinha desaparecido.
Ele foi dizer a Robinson e a Sexta-Feira e juntos começaram a construir um novo
navio. Passaram-se dias, semanas, e finalmente estava pronto.
Ulisses, Robinson e Sexta-Feira foram para os
seus lares.
Eduardo Vidigal, 6.ºA
Um novo amigo
A
viagem de Ulisses estava a correr muito mal, até conhecer Robinson. Enquanto
Ulisses voltava para a sua terra no seu navio, avista uma ilha, uma ilha
deserta onde Robinson estava a pedir ajuda. Ulisses decidiu ir ver quem o
estava a chamar e, quando chegou lá, perguntou-lhe o seu nome:
− Como te chamas? E o que aconteceu?
− Eu sou Robinson, estava a
tentar voltar para casa, mas as ondas do mar empurraram-me para cá. E tu, como
te chamas? – disse Robinson.
−Eu sou Ulisses. – respondeu-lhe.
Ficaram
a conversa durante algum tempo e, quando olharam para o céu, já estava a
anoitecer. Ulisses deu boleia a Robinson. Durante a viagem, conversaram muito
sobre as suas vidas. Quando chegaram à terra de Ulisses todos perguntaram:
− Quem é esse? Quem é esse?
E Ulisses
só sabia dizer:
− Este é o meu novo amigo.
Todos
gostaram de conhecer Robinson. E desde aí Ulisses e Robinson ficaram os
melhores amigos.
Maria Inês Raposo, 6.ºA
Os desconhecidos que passaram a ser amigos
Certo dia, numa
ilha desconhecida, dois aventureiros desconhecidos um do outro encontraram-se.
− Ora viva! Como
te chamas? − perguntou Ulisses.
− Chamo-me
Robinson Crusoé e sou aventureiro! − exclamou Robinson.
− Eu sou Ulisses
e também sou aventureiro! − exclamou Ulisses.
Ainda não se
conhecendo bem, tornaram-se amigos. Depois de algum tempo juntos, já começando
a estar com fome, foram procurar alimento. Encontraram amoras, macieiras,
algumas mangueiras e uns pessegueiros. Comeram tanta fruta que ficaram
maldispostos.
Quando a má
disposição passou, construíram uma cabana, com paus e folhas que encontraram
caídas no chão. Foi uma noite cheia mosquitos, muito calor e alguma chuva. A
chuva encheu um ribeirinho e lá foram beber água.
Com mais alguns
paus, juntos construíram uma jangada e conseguiram sair daquela ilha e voltar
para as suas casas. Eles ficaram grandes amigos.
Aquela ilha
ficou conhecida como “A ilha dos desconhecidos”.
Sofia Cavalinhos, 6.ºA
Mais um companheiro
Ulisses acorda de repente sobre uma
praia.
− Onde estou? − pergunta Ulisses.
− Foste vítima de um naufrágio − diz o único sobrevivente da ilha.
− E tu, quem és?
− Eu sou Robinson Crusoé e estou nesta ilha também devido a um
naufrágio.
Ulisses pergunta:
− E agora, como saímos daqui? Eu tenho um filho e uma mulher à
minha espera em Ítaca.
− Não te preocupes, pois nós vamos sair daqui.
− Mas como? − pergunta Ulisses.
− Vamos construir um barco.
Ulisses concorda e eles constroem um
pequeno barco.
− Construímos um barco e agora vamos sair deste lugar.
Eles colocam o barco na água, mas o
barco não resiste por ser muito pequeno.
− Não vamos desistir!
E constroem outra, e mais, outra vez.
Após 15 tentativas, eles conseguem.
Robinson leva Ulisses a Ítaca e
depois diz:
− Espera, não me disseste o teu nome.
− Ulisses – responde.
Tomás Gonçalves, 6.ºA
Um encontro entre heróis
Depois de tantas viagens, tantas aventuras,
tantas salvações, por fim há sempre um final. Mas antes disso, temos um
encontro de dois heróis. Queres saber a história? Anda daí!
Tudo começou quando Robinson decide aventurar-se
por mar em busca de novos mares, culturas, animais e até comidas novas. Quem
sabe o que ele poderá encontrar?!
Já Ulisses, partiu por mar em busca
do seu filho. Ulisses começa por procurar, mas não encontra rumo.
− Parece que o mapa está errado – disse Ulisses
Robinson não sabia por onde se
aventurar. Então, decide parar na primeira ilha que lhe aparece e foi na fé. Quando
estes dois heróis chegaram ao destino desconhecido decidem descansar e explorar
a ilha. Ambos ouviram um barulho e começaram a investigar a área. No entanto,
tocaram-se costas com costas e, de repente, viram-se e veem que está tudo bem e
começaram a conversar.
− Oh Meu Deus, és tu! O
incrível Ulisses! Admiro-te tanto!
− Eu é que te admiro! Tens de
me contar mais sobre ti!
Andreia Stancu, 6.ºB
Anitra
Ulisses, depois de estar todos estes anos fora, parte para mais uma
aventura. Embarca num navio e vai pelos mares fora. Desembarca numa ilha
chamada Anitra. Nesta ilha vivem cavalos ENORMES! Que falam! Ulisses, ao
início, fica cheio de medo, mas depois ultrapassa. Passado um mês, ele encontra
Robinson à beira do mar, todo aleijado.
Ulisses tinha-se escondido dentro de uma gruta, e levou Robinson para
lá.
− Ulisses?! O que faço aqui? − diz Robinson.
−
Vieste parar à beira desta ilha e eu trouxe-te para esta gruta. Nesta ilha
vivem cavalos enormes, temos de arranjar uma forma de sair daqui! − respondeu
Ulisses.
− Ok, amanhã começamos a construir um barco − disse Robinson.
Começaram a sua tarefa e demoraram dois meses a construir um barco.
Quando terminaram, prepararam-se para ir, mas os cavalos destruíram o barco e
foram atrás deles. Os dois nadaram muito, Robinson desmaia e então Ulisses
agarra nele e leva-o às costas durante um mês.
Mas tudo acaba bem…
Beatrice Mazliu, 6.ºB
A Ilha
Perto de uma ilha, em 1506, dois
barcos, um de cada lado da ilha, estavam a combater feroz tempestade.
O barco que transportava o famoso
herói Robinson Crusoé naufragou com as grandes ondas. Pelo contrário, o barco
que transportava Ulisses aguentou-se bastante bem. Mas veio uma onda gigante e
arrastou o barco de Ulisses para terra batendo contra uma rocha. Ulisses e
alguns companheiros que sobreviveram ao naufrágio foram para terra.
Porém, Robinson Crusoé, foi o único
sobrevivente e, estafado, fez uma barraquinha onde pernoitou.
Passado um mês, Ulisses estava
completamente sozinho, os seus companheiros foram morrendo devido aos animais
ferozes ou por doença. Ulisses já tinha lanças e arcos para se proteger.
Robinson já se tinha habituado à solidão, porém
decidiu ir explorar.
Ulisses também foi explorar. Passado um tempo,
encontraram-se no centro da ilha. Ulisses apontou-lhe uma lança e perguntou:
− Quem és tu?
− Eu sou Robinson, um
náufrago.
Passado algum tempo ficaram amigos e conseguiram sair
da ilha.
Gabriel Manafaia, 6.ºB
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