quarta-feira, 13 de abril de 2022

E se Ulisses se encontrasse com Robinson Crusoé?

Foi este o desafio lançado pela professora de Português aos seus alunos durante uma avaliação da Produção Escrita.


Ao longo de todo o teste, há referências a ilhas e a Robinson Crusoé, um herói de uma das mais famosas narrativas de aventura. Ao longo deste ano, conheceste outro herói: Ulisses.

Imagina, agora, que eles se encontram numa ilha desconhecida…

 Num texto bem organizado, relata este encontro entre os dois heróis.

          



Aqui ficam alguns dos textos produzidos pelos alunos.



Os náufragos 

    Robinson Crusoé era um homem que tinha sido vítima de um naufrágio e então já estava há cento e dez dias numa ilha pequena onde tinha naufragado.

    Até que, num dia de muita tempestade, Robinson avista um barco a aproximar-se dele, mas arrastado por uma corrente muito forte. Esse barco acabou por se desmanchar todo quando chegou a terra e, lá de dentro vindo a nado, vai Ulisses e os poucos dos seus companheiros que sobreviveram.

    Robinson Crusoé pergunta:

    − O que estão aqui a fazer?

    Ulisses responde:

    − Viemos tentar salvar-te, mas acabámos por naufragar como tu.

    Robinson diz:

    − Então, agora estamos juntos.

Diogo Cavaco, 6.ºA



A ilha perigosa 

Ulisses, depois de uma grande tempestade, desembarcou numa ilha que lhe parecia estranhamente familiar. Chegando à praia, deparou-se com um corpo debruçado na areia. Ulisses reconheceu que era marinheiro. Então, perguntou:

Estás morto? Se calhar estás a falar com um homem morto.

Não, não estou morto. Estou só a descansar um pouco… chamo-me Robinson.

Então, de súbito, Ulisses olha para os lados e exclama com cara de morto.

Bem me parecia familiar esta ilha. Esta ilha é perigosa!

Robinson começa a cortar árvores. Mas Ulisses fica a olhar para o mar, como se estivesse à espera de algum barco. Robinson a trabalhar sozinho acaba por construir um abrigo para dois. Ulisses exclama:

Parece um cavalo de pau!

Ah, ah! Pois parece.

E lá ficaram a rir durante dias e meses. Até que chegou um navio para os salvar. Fugindo dos canibais, Robinson e Ulisses saíram da ilha.

Gabriel Delgado, 6.ºA



Um reencontro 

            Numa viagem, Ulisses encontrou uma ilha desconhecida. Ele não pensou duas vezes e lá atracou, começando logo a explorar.

            Enquanto Ulisses explorava, Robinson ensinava Sexta-Feira.

            Mais tarde, Ulisses encontrou-os ao pé de uma gruta. Ulisses agarrou na sua espada e perguntou:

            − Quem são vocês? – com um ar ameaçador.

            − Eu sou Robinson Crusoé! – respondeu protegendo Sexta-Feira que logo depois também disse o seu nome.

            − Eu agora, quem és tu? – perguntou a Ulisses.

            − Eu sou Ulisses, rei de Ítaca.

Continuaram a falar até anoitecer. No dia seguinte, quando Ulisses se estava a ir embora, o seu navio tinha desaparecido. Ele foi dizer a Robinson e a Sexta-Feira e juntos começaram a construir um novo navio. Passaram-se dias, semanas, e finalmente estava pronto.

Ulisses, Robinson e Sexta-Feira foram para os seus lares.          

Eduardo Vidigal, 6.ºA



Um novo amigo 

A viagem de Ulisses estava a correr muito mal, até conhecer Robinson. Enquanto Ulisses voltava para a sua terra no seu navio, avista uma ilha, uma ilha deserta onde Robinson estava a pedir ajuda. Ulisses decidiu ir ver quem o estava a chamar e, quando chegou lá, perguntou-lhe o seu nome:

Como te chamas? E o que aconteceu?

Eu sou Robinson, estava a tentar voltar para casa, mas as ondas do mar empurraram-me para cá. E tu, como te chamas? – disse Robinson.

Eu sou Ulisses. – respondeu-lhe.

Ficaram a conversa durante algum tempo e, quando olharam para o céu, já estava a anoitecer. Ulisses deu boleia a Robinson. Durante a viagem, conversaram muito sobre as suas vidas. Quando chegaram à terra de Ulisses todos perguntaram:

Quem é esse? Quem é esse?

E Ulisses só sabia dizer:

Este é o meu novo amigo.

Todos gostaram de conhecer Robinson. E desde aí Ulisses e Robinson ficaram os melhores amigos.

Maria Inês Raposo, 6.ºA



Os desconhecidos que passaram a ser amigos 

Certo dia, numa ilha desconhecida, dois aventureiros desconhecidos um do outro encontraram-se.

            Ora viva! Como te chamas? perguntou Ulisses.

Chamo-me Robinson Crusoé e sou aventureiro! exclamou Robinson.

Eu sou Ulisses e também sou aventureiro! exclamou Ulisses.

Ainda não se conhecendo bem, tornaram-se amigos. Depois de algum tempo juntos, já começando a estar com fome, foram procurar alimento. Encontraram amoras, macieiras, algumas mangueiras e uns pessegueiros. Comeram tanta fruta que ficaram maldispostos.

Quando a má disposição passou, construíram uma cabana, com paus e folhas que encontraram caídas no chão. Foi uma noite cheia mosquitos, muito calor e alguma chuva. A chuva encheu um ribeirinho e lá foram beber água.

Com mais alguns paus, juntos construíram uma jangada e conseguiram sair daquela ilha e voltar para as suas casas. Eles ficaram grandes amigos.

Aquela ilha ficou conhecida como “A ilha dos desconhecidos”.

 Sofia Cavalinhos, 6.ºA



Mais um companheiro 

Ulisses acorda de repente sobre uma praia.

Onde estou? pergunta Ulisses.

Foste vítima de um naufrágio diz o único sobrevivente da ilha.

E tu, quem és?

Eu sou Robinson Crusoé e estou nesta ilha também devido a um naufrágio.

Ulisses pergunta:

E agora, como saímos daqui? Eu tenho um filho e uma mulher à minha espera em Ítaca.

Não te preocupes, pois nós vamos sair daqui.

Mas como? pergunta Ulisses.

Vamos construir um barco.

Ulisses concorda e eles constroem um pequeno barco.

Construímos um barco e agora vamos sair deste lugar.

Eles colocam o barco na água, mas o barco não resiste por ser muito pequeno.

Não vamos desistir!

E constroem outra, e mais, outra vez. Após 15 tentativas, eles conseguem.

Robinson leva Ulisses a Ítaca e depois diz:

Espera, não me disseste o teu nome.

Ulisses responde.

Tomás Gonçalves, 6.ºA



Um encontro entre heróis 

Depois de tantas viagens, tantas aventuras, tantas salvações, por fim há sempre um final. Mas antes disso, temos um encontro de dois heróis. Queres saber a história? Anda daí!

Tudo começou quando Robinson decide aventurar-se por mar em busca de novos mares, culturas, animais e até comidas novas. Quem sabe o que ele poderá encontrar?!

Já Ulisses, partiu por mar em busca do seu filho. Ulisses começa por procurar, mas não encontra rumo.

Parece que o mapa está errado – disse Ulisses

Robinson não sabia por onde se aventurar. Então, decide parar na primeira ilha que lhe aparece e foi na fé. Quando estes dois heróis chegaram ao destino desconhecido decidem descansar e explorar a ilha. Ambos ouviram um barulho e começaram a investigar a área. No entanto, tocaram-se costas com costas e, de repente, viram-se e veem que está tudo bem e começaram a conversar.

            Oh Meu Deus, és tu! O incrível Ulisses! Admiro-te tanto!

  Eu é que te admiro! Tens de me contar mais sobre ti!

Andreia Stancu, 6.ºB



Anitra

Ulisses, depois de estar todos estes anos fora, parte para mais uma aventura. Embarca num navio e vai pelos mares fora. Desembarca numa ilha chamada Anitra. Nesta ilha vivem cavalos ENORMES! Que falam! Ulisses, ao início, fica cheio de medo, mas depois ultrapassa. Passado um mês, ele encontra Robinson à beira do mar, todo aleijado.

Ulisses tinha-se escondido dentro de uma gruta, e levou Robinson para lá.

− Ulisses?! O que faço aqui? − diz Robinson.

            − Vieste parar à beira desta ilha e eu trouxe-te para esta gruta. Nesta ilha vivem cavalos enormes, temos de arranjar uma forma de sair daqui! − respondeu Ulisses.

− Ok, amanhã começamos a construir um barco − disse Robinson.

Começaram a sua tarefa e demoraram dois meses a construir um barco. Quando terminaram, prepararam-se para ir, mas os cavalos destruíram o barco e foram atrás deles. Os dois nadaram muito, Robinson desmaia e então Ulisses agarra nele e leva-o às costas durante um mês.

Mas tudo acaba bem…

Beatrice Mazliu, 6.ºB



A Ilha 

Perto de uma ilha, em 1506, dois barcos, um de cada lado da ilha, estavam a combater feroz tempestade.

O barco que transportava o famoso herói Robinson Crusoé naufragou com as grandes ondas. Pelo contrário, o barco que transportava Ulisses aguentou-se bastante bem. Mas veio uma onda gigante e arrastou o barco de Ulisses para terra batendo contra uma rocha. Ulisses e alguns companheiros que sobreviveram ao naufrágio foram para terra.

Porém, Robinson Crusoé, foi o único sobrevivente e, estafado, fez uma barraquinha onde pernoitou.

Passado um mês, Ulisses estava completamente sozinho, os seus companheiros foram morrendo devido aos animais ferozes ou por doença. Ulisses já tinha lanças e arcos para se proteger.

Robinson já se tinha habituado à solidão, porém decidiu ir explorar.

Ulisses também foi explorar. Passado um tempo, encontraram-se no centro da ilha. Ulisses apontou-lhe uma lança e perguntou:

Quem és tu?

Eu sou Robinson, um náufrago.

Passado algum tempo ficaram amigos e conseguiram sair da ilha.

Gabriel Manafaia, 6.ºB


Sem comentários:

Enviar um comentário