sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

E o que aconteceu à viúva?


No conto "A Viúva e o Papagaio", de Virginia Woolf, obra lida pelos alunos de 5.º Ano neste período, a Senhora Gage recebe uma enorme fortuna. Mas... o que terá feito com tanto dinheiro?

Esta foi a questão colocada aos alunos. Eis alguns textos.  






A senhora Gage e o marido

A senhora Gage foi viajar para Cabo Verde e ficou lá algum tempo.
Encontrou um amigo cabo-verdiano que se chamava Luís.
Quando ela voltou para a sua terra, o Luís ligou a dizer que estava na terra dela e se ela queria ir beber um café.
Ela foi ao café e, quando chegou, estavam vários cartazes a dizer se ela queria namorar com ele.
− Sim, claro que quero namorar e casar contigo.
−  Ainda bem! Também queria e agora vim trabalhar para aqui.
−  Queres ir para a minha casa?
− Sim.
Passado algum tempo, já tinham o casamento marcado. Foi muito bonito e elegante e gastaram muito dinheiro.
Também construíram uma casa nova e moderna para viverem os dois.
E assim ficaram muito felizes e contentes. Casados.

Beatriz Oliveira, 5.º D


A Viúva afortunada

Quando a Viúva encontrou as moedas de ouro pensou:
- O que é que vou fazer com as moedas?
Decidiu que ia investir um pouco na casa e comprar um gatinho, pois ela adorava animais e ainda lhe sobrava dinheiro.
- Não sei o que hei de fazer… Já comprei algumas coisas, mas não sei se devo poupar ou comprar mais alguma! - pensou a viúva.
Depois de muito pensar, decidiu que ia poupar e aproveitar o que restava, pois já tinha pouco dinheiro. Mas uma desgraça aconteceu. Esqueceu-se que tinha de pagar ao filho do reverendo Samuel Tallboys e não tinha dinheiro para pagar a dívida.
- Não tenho opção: tenho que vender o gatinho para pagar a dívida.
Depois de muitas despedidas, vendeu o gato e conseguiu pagar a dívida. 

Afonso Grade, 5.ºD



A VIÚVA E O SEU DINHEIRO

Certo dia, a Senhora Gage havia encontrado o seu dinheiro. Queria gastá-lo, mas no quê? A Viúva comprou: uma casa, sapatos, roupa e comprou até outro papagaio, apesar de já ter o James.
Um dia, a Senhora Gage disse:
− Vou viajar, vou a Londres. Gostarei de ver os meus familiares!                Ela chegou a ir a Londres, mas quando lá chegou avisaram-na que todos os seus familiares já tinham morrido. A Viúva ficou super desapontada. Afinal, gastou o dinheiro para nada, quase ficou pobre sem motivo. A Viúva pensou que poderia ir passear, mas estava tudo fechado, pois era feriado.
Ela logo resmungou:
−  Está a correr tudo mal!!!
Contudo, encontrou o seu verdadeiro amor. Foram-se conhecendo e viveram felizes para sempre.

Joana Candeias, 5.ºD




A Senhora Gage e a sua riqueza

A Senhora Gage, sem saber o que fazer, suspirava para o papagaio:
 O que é que vou fazer com tanto dinheiro, James?
E o papagaio respondia:
 Não está ninguém em casa! Não está ninguém em casa!
De repente, alguém bate à porta e a Senhora Gage vai abrir, mas sem ter ideia de quem era. Quando abre a porta, viu uma criança magra, mal vestida e com um olhar triste. A Senhora Gage, preocupada, pergunta:
 O que se passa, meu querido?
E o pobre menino respondeu:
 Eu e os meus cinco irmãos vivemos aqui nas ruas e vínhamos perguntar se...
A Senhora Gage faz com que a situação ganhe suspense e, de repente, grita:
 Que venham os papéis da adoção!
E assim adotou os meninos, a sua maior riqueza, e viveram muitas aventuras!

Matilde Domingos, 5.ºE




Uma enorme fortuna

Após ter encontrado a enorme fortuna do seu falecido irmão, a senhora Gage não sabia o que fazer com tanto dinheiro e então telefonou do telefone público para uma amiga e disse:
− Olha, imagina que tinhas 3 mil libras esterlinas. O que fazias com ele?
− Eu, se fosse a ti, comprava uma mansão e um carro.
− Obrigada. E adeus!
Estava quase a fazer o que a sua amiga lhe tinha aconselhado, mas depois pensou que podia comprar uma casinha não muito grande, para ela e para os seus animais. E o resto guardava para não gastar tudo de uma vez.
Dito e feito: comprou uma casinha e ainda comprou brinquedos e comida para os seus animais.

E foi assim que a senhora Gage gastou a fortuna.

Ângela Chainho, 5.ºE


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Estendal dos Direitos

Ainda no âmbito da comemoração do 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a turma 5.ºC trabalhou este tema nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento e fez o "Estendal dos Direitos" que estão afixados na Biblioteca da EB N.º1 para toda a comunidade escolar poder ver.
Vejam aqui algumas fotos.







segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Maratona de Cartas na Biblioteca da EB N.º1

Uma vez mais, a Biblioteca Escolar aderiu à iniciativa Maratona de Cartas, da Amnistia Internacional.
Este ano, a atividade foi dinamizada em colaboração com a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. No âmbito do tema dos Direitos Humanos e a propósito da celebração do 70.º aniversário da assinatura da Declaração Universal do Direitos Humanos, os alunos desde o 2.º Ciclo até ao Secundário puderam não só conhecer e refletir sobre os Direitos Humanos, mas também conhecer casos concretos de pessoas que, por defenderem pacificamente esses mesmos direitos, viram a sua liberdade e integridade física e psicológica ameaçadas. Puderam ainda fazer um gesto simples, mas com um profundo significado, em defesa dos direitos humanos - assinar as cartas.

Quem quiser juntar-se a esta Maratona, pode fazê-lo na Biblioteca da EB N.º1 ou, em alternativa, assinando as petições online na página da Amnistia Internacional, disponíveis aqui -->

Um obrigado muito especial aos professores que colaboraram e se juntaram à Biblioteca nesta iniciativa.







70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Neste dia em que se assinalam os 70 anos da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aqui fica a inesquecível música de John Lennon, Imagine, num vídeo gravado por diversos artistas numa iniciativa da UNICEF.


Declaração Universal dos Direitos Humanos
Versão abreviada



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Rato do campo e Rato da cidade


Os alunos dos quintos anos foram desafiados, num teste, a juntar o rato do campo e o rato da cidade seis meses mais tarde, dando assim continuação à conhecida fábula de Esopo.
Eis dois relatos desses reencontros.



O reencontro dos dois amigos

Um dia, quando o rato da cidade estava a passear, lembrou-se do seu amigo rato do campo e decidiu ligar-lhe. Disse assim:
Amigo, precisamos de falar em tua casa.
Está bem respondeu o rato.
Foi ter com o seu amigo e começaram então a falar:
Então, rato do campo, como é que vai isso?
Vai bem. Visitei muitos países. Visitei Paris e fui lá ao cimo da Torre Eiffel, era mais bonito do que eu podia imaginar! – respondeu o rato do campo.
Fantástico! Eu também tenho uma história. Fui até Inglaterra e visitei o museu e o Big Ben. Foi muito divertido – disse o outro rato.
Boa! Olha, desculpa por ter gritado contigo. Podemos voltar a ser amigos? – perguntou o rato do campo, com ar ansioso.
O rato da cidade aceitou e assim voltaram a ser amigos! 



Afonso Grade, 5.ºD





«O reencontro»

     Passados seis meses, o rato do campo, que tinha feito a sua vida calma, voltou a encontrar-se com o rato da cidade. O rato da cidade, pelo contrário, tinha andado em todo o lado. Desde restaurantes pequenos aos mais caros da cidade.
    Desta vez, eles encontraram-se ao pé de um beco cheio de caixotes do lixo. O rato da cidade mostrou como se podia comer o lixo.
     Mas aconteceu o inesperado. De dentro de um caixote do lixo saíram vários gatos. O rato do campo, que estava muito atento, fugiu logo, enquanto o outro rato, que se deliciava com aqueles manjares, foi arranhado por um gato. Quando se alertou, desatou a fugir, mas ficou com um ferimento. O rato do campo disse:
     -Vês? Se não estiveres atento podem acontecer-te muitas coisas más.
    Por fim, foram para as respetivas casas.


André Assunção, 5.ºE