Os alunos dos quintos anos foram desafiados, num teste, a juntar o rato do campo e o rato da cidade seis meses mais tarde, dando assim continuação à conhecida fábula de Esopo.
Eis dois relatos desses reencontros.
O reencontro dos dois
amigos
Um dia, quando o rato da cidade estava a passear, lembrou-se
do seu amigo rato do campo e decidiu ligar-lhe. Disse assim:
− Amigo, precisamos de falar em tua
casa.
− Está bem − respondeu o rato.
Foi ter com o seu amigo e começaram então a falar:
− Então, rato do campo, como é que vai
isso?
− Vai bem. Visitei muitos países.
Visitei Paris e fui lá ao cimo da Torre Eiffel, era mais bonito do que eu podia
imaginar! – respondeu o rato do campo.
− Fantástico! Eu também tenho uma
história. Fui até Inglaterra e visitei o museu e o Big Ben. Foi muito divertido
– disse o outro rato.
− Boa! Olha, desculpa por ter gritado
contigo. Podemos voltar a ser amigos? – perguntou o rato do campo, com ar
ansioso.
O rato da cidade aceitou e assim voltaram a ser amigos!
Afonso Grade, 5.ºD
«O reencontro»
Passados seis meses, o rato do campo, que tinha feito a sua vida calma,
voltou a encontrar-se com o rato da cidade. O rato da cidade, pelo contrário,
tinha andado em todo o lado. Desde restaurantes pequenos aos mais caros da
cidade.
Desta vez, eles encontraram-se ao pé de um beco cheio de caixotes do
lixo. O rato da cidade mostrou como se podia comer o lixo.
Mas aconteceu o inesperado. De
dentro de um caixote do lixo saíram vários gatos. O rato do campo, que estava
muito atento, fugiu logo, enquanto o outro rato, que se deliciava com aqueles
manjares, foi arranhado por um gato. Quando se alertou, desatou a fugir, mas
ficou com um ferimento. O rato do campo disse:
-Vês? Se não estiveres atento podem acontecer-te muitas coisas más.
Por fim, foram para as respetivas casas.
André Assunção, 5.ºE
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